Neste espaço vamos publicar trabalhos e actividades realizadas pelos alunos do 4º ano da EB1 de Gualtar

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Se eu fosse...

Se eu fosse um lápis de cor

Se eu fosse um lápis de cor, gostava de ser um lápis  azul, porque assim era eu que pintava o mar e o céu.
Queria viver num estojo, com outros lápis, mas também com as borrachas, afias, réguas e outros materiais de desenho.
As borrachas são muito nossas amigas porque apagam as asneiras que às vezes fazemos. Por outro lado, também há borrachas marotas que gostam de nos arreliar apagando mesmo o que está bem.
Os afias tratam muito bem de nós, põem-nos sempre muito bonitos. Só é pena que vamos ficando cada vez mais pequeninos.
Sem as réguas é difícil fazer traços direitos. Às vezes tenho de pedir ajuda à minha amiga régua para desenhar rectas.
Nos lápis, os meus maiores amigos são o rosa, o roxo, e o branco. Estas são as cores que combinam melhor comigo.
Desenhar no caderno de desenho é sempre uma festa. Vamos todos para fora do estojo e divertimo-nos à grande a colorir aquela folha. Mas primeiro fazemos todos uma fila para ser afiados.
Já me esquecia do lápis de carvão. É ele que começa o desenho, limitando as zonas que cada um de nós vai pintar.
As borrachas estão sempre muito atentas, não vá um do nós distrair-se e pintar onde não deve.
No final voltamos todos para o estojo. Cansados, adormecemos logo...até ao próximo desenho.
Mónica - 4ºAno Turma G1 




Se eu fosse uma folha
Há meses, muitos meses, eu era uma pequenina folha verde. Fui crescendo e protegi um grande cacho de uvas. Era branco, dourado e os seus bagos eram enormes. Ali vinham os proprietários para apreciarem os frutos. Só ouvia elogios! Os dias passavam e o sol quente ia colorindo todas aquelas folhas que vestiam a videira.
As uvas amadureciam e a colheita aproximava-se. Chegou o tempo das vindimas. Os cachos foram colhidos. Eu sentia-me diferente, colorida. Já não era uma folha verde. À minha volta havia folhas castanhas, que o sol queimou, outras amarelas e só eu era vermelha, luzidia e bela.
Era Outono e o vento começava a levar as folhas que arrancava, sem piedade.
Pedi baixinho, com ternura para que o vento me deixasse no terraço de uma menina estudiosa que cuidasse de mim e me guardasse no meio do seu livro preferido.
Falei com tanto jeitinho que o vento me fez a vontade.

E.B.1 de Gualtar -  4ºano  Turma Gua1
Francisca Mesquita Machado Ferreira Machado





terça-feira, 9 de novembro de 2010



Visita de Estudo a Guimarães

  
Como foi passado o meu dia da alimentação na escola


Foi no dia dezasseis de Outubro que se comemorou o dia da alimentação.
Na minha escola festejamos no dia anterior, porque no dia dezasseis era sábado.
Pela manhã fizemos espetadas de fruta, compostas por morangos, pêras, maçãs, ananás, etc.…   
Eu gostei muito de comer as espetadas de fruta. Eram mesmo boas!
A fruta que restou foi para fazer uma salada de fruta. Eu só comi uma vez, mas houve colegas meus que comeram mais de três vezes.
Depois fomos para a sala de aula e pintamos alguns legumes e frutos, também colamos adivinhas e provérbios.
Nós devemos fazer uma alimentação variada. A nossa alimentação deve ser composta por carne, ovos, peixe, fruta e sopa. São alimentos que fazem muito bem à nossa saúde. Os doces devem ser comidos com moderação, porque contém muito açúcar e podem prejudicar-nos.
                    

                                                                        
 Bruno Gabriel Antunes de Matos·  Turma: Gua 2

  
A NOSSA BANDEIRA

  

      A Implantação da República


     A Implantação da República resulta de um longo processo de mutação política, social e mental.
 A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder – progressistas/regeneradores, a ditadura de João Franco, a incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e de se adaptar à modernidade, contribuíram para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa, do qual os defensores da ideologia republicana, que conduziram à formação do Partido Republicano Português (PRP), no final do século XIX, souberam tirar o maior proveito.      
 O Ultimato inglês, de 11 de Janeiro de 1890 e a atitude da monarquia perante este acto precipitaram o desenvolvimento deste partido no nosso país o qual se apresentava como o único capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
Após a revolução foi organizado um governo provisório que tomou o controlo da administração do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu inicio à Primeira República. Este governo foi chefiado por Teófilo Braga, um dos teóricos do movimento republicano nacional.
Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.
A Implantação da República foi proclamada em Lisboa a 5 de Outubro de 1910 da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa às nove horas da manhã.

Ana Francisca Mieiro Coelho
4ºano – T. Gua2